quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Democracia

Por Robson Cervera de Oliveira
Andar livremente na rua no horário em que bem entender, conversando com quem quiser e se reunir com um número indeterminado de pessoas para discutir o assunto que achar interessante ou urgente.
Todas as pessoas terem o mesmo poder de decisão sobre o país, e o mesmo poder de defesa contra a arbitrariedade do governo ou de outras pessoas.
Em uma sociedade que tem conhecimento de seus problemas, e sabe que o único jeito de superá-los é com a participação de todos e o respeito a todos.
Liberdade, igualdade e fraternidade!
Estas palavras, exemplificadas anteriormente de forma simples, representam o ideal de uma grande quantidade de pessoas no decorrer da história. Um ideal de viver com segurança, paz e liberdade suficientes para trabalhar dignamente para o seu sustento e aproveitar os prazeres que a vida tem a oferecer.
Mas como se aproximar destes ideais? Como tentar garantir a segurança, a paz, a liberdade, a igualdade e a fraternidade? Como trabalhar dignamente, ganhando o justo, e aproveitar a vida da forma como melhor entendemos?
Se todo objetivo, para ser alcançado, apresenta um caminho que é melhor que os outros, uma forma mais eficiente, uma organização específica – disposição eficiente dos recursos e dos esforços – que chegará a um resultado mais próximo do ideal, é de se esperar que exista uma forma mais eficiente de se organizar a sociedade para se objetivar liberdade, igualdade e fraternidade. Acreditamos e as experiências históricas confirmam que a melhor forma, a mais eficiente na busca destes objetivos, é a democrática.
E o que é democracia? Democracia é a forma de governo em que o povo é tido como o titular da soberania - poder decisório de última instância, que fixa as grandes diretrizes governamentais e fiscaliza a atuação dos administradores -, isto é, a população que decide os rumos da sociedade; quem detém o poder político, por quanto tempo, onde serão feitos os investimentos do Estado, como a economia se organizará.
A soberania pode ser exercida indiretamente, com a eleição de representantes – presidente, governadores, senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores – ou diretamente, por instrumentos de participação – eleições, plebiscito, referendo, comissões e recall – ou por mobilização popular.

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