terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ministra Eliana Calmon defende Poder Judiciário sem medo da imprensa

Um trabalho de  comunicação mais eficiente no Poder Judiciário servirá para torná-lo “um poder diferente, sem medo da imprensa, trabalhando com transparência e contribuindo para o estabelecimento da cidadania”, segundo defendeu nesta terça-feira (26) a vice-presidenta do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Eliana Calmon.

A ministra apresentou palestra para jornalistas de assessorias de comunicação social de tribunais de todo o país, reunidos em Brasília para o Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, que termina hoje.

A ministra disse que o trabalho de comunicação social no Judiciário “não deve se destinar a promover o Poder e os magistrados, mas contribuir para a garantia  dos direitos humanos e das políticas públicas, além de proteger os cidadãos dos interesses políticos e econômicos”.  

Eliana Calmon defendeu também o uso de redes sociais, como Twitter e Facebook, para a difusão e o compartilhamento das informações sobre o Judiciário, ressaltando que esses canais “dão ao público a oportunidade de emitir suas opiniões”.

Fonte: Jornal de Brasília 

Brasil resiste a idéia de G-20 para barrar corruptos

Para o G-20, a corrupção ameaça a integridade dos mercados, destrói a confiança da sociedade e distorce alocações de recursos.

O Grupo dos 20 (G-20) estuda uma proposta para barrar a circulação de corruptos e corruptores nos seus países-membros a partir da negativa de vistos e de refúgio. A proposta, encabeçada pelos Estados Unidos, é vista com reticências no governo brasileiro.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a documentos que relatam a falta de consenso dentro do governo em apresentar uma manifestação sobre o tema, apesar da pressão internacional. Desde o ano passado, membros da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério das Relações Exteriores, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça estão envolvidos no debate, considerado "sensível", "polêmico" e "difícil". As autoridades brasileiras não conseguem definir quem seria afetado pela medida.

Em 2012, os chefes de Estado ratificaram o compromisso de criar instrumentos para barrar a entrada de enquadrados nesse crime em seus territórios. Em junho, o grupo apresentará o primeiro relatório sobre a implantação da medida.
O Brasil quer parâmetros sobre quem se enquadraria no termo "corrupto" e quem sofreria as penalidades.

Não há entendimento, entre as autoridades locais, sobre se a norma valeria apenas para condenados ou também para aqueles que não foram julgados. Discute-se, ainda, no âmbito do G-20 que a punição deveria se estender a familiares e associados dos corruptos, o que contraria a Constituição brasileira. Também pesa nas discussões governamentais a tradição do País de não restringir acesso ao seu território. Os defensores da proposta, no entanto, sustentam que a negação de vistos e o controle migratório impedem que o corrupto gaste o dinheiro fruto do ilícito fora de seu país.
No Supremo Tribunal Federal, há 17 inquéritos e ações penais contra parlamentares, e somente a Procuradoria Regional da República da 1.ª Região denunciou cerca de 250 prefeitos nos últimos dois anos por esse crime.

Oficialmente, o governo nega qualquer tentativa de atrasar a proposta e afirma que o assunto está ainda em discussão. O Brasil tem até o próximo ano para debater o assunto, que ganhou força depois de os Estados Unidos alterarem sua legislação - autorizando a autoridade alfandegária a barrar a entrada de corruptos, familiares e pessoas associadas.

O tema também avança no Canadá, onde um projeto de lei criando restrições para o acesso ao território de pessoas corruptas já foi apresentado. "A discussão existe e, por se tratar de um assunto sensível, está andando surpreendentemente bem. Estamos no ponto de definir a forma e operacionalizá-la. O Brasil já se comprometeu a analisar casos de corrupção como um critério na hora de concessão de vistos ou na entrada de estrangeiros em seu território. O que não vamos é abrir mão da soberania do País de decidir", afirma Hamilton Fernando Cota Cruz, assessor especial da CGU, responsável por coordenar as ações brasileiras sobre o tema no G-20. "Uma medida como essa é de grande inovação e ela tem o respaldo e a força dos líderes políticos das 20 maiores economias do mundo, que assinaram a proposta. Não tem força de lei, mas tem força política."

Fonte: Estado

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Número de jovens assassinados no Brasil soma '73 Santa Marias', compara ministro

Governo pretende lançar um programa preventivo de violência contra jovens, mas Gilberto Carvalho admitiu que, sozinho, não dará conta da tragédia de quase 50 mil mortes em 2010

Para dar a dimensão da insegurança de jovens no Brasil, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, recorreu a uma comparação dramática com o incêndio na boate Kiss em Santa Maria, no final de janeiro, que deixou 239 mortos.

O ministro citou o número de jovens assassinados em 2010 e concluiu: “foram 73 Santa Marias”. “A violência de fato surge como uma grande preocupação. Em 2010, nós tivemos no Brasil 49.932 assassinatos, 53% deles, portanto, 26.422, foram de jovens e entre os jovens, 91% do sexo masculino”, relatou o ministro.

Prevenção

O ministro informou que o governo já mapeou 132 cidades responsáveis por 70% dos crimes contra jovens no Brasil. Esses locais serão base, de acordo com Carvalho, do programa Juventude Viva, que o governo pretende lançar com medidas preventivas para combate à violência.

“Será uma tentativa de se fazer uma ação preventiva com jovens, sobretudo da periferia e negros, em relação à violência”, detalhou.

O programa terá a participação de várias pastas do governo e parcerias com governos estaduais e municipais. Além da construção de espaços de convivência, culturais e de qualificação profissional, de acordo com o ministro, uma parte dos recursos previstos para o Juventude Viva será destinada à formação de policiais.

“Não é possível que nós continuemos a pensar que o jovem é suspeito a partir da cor da sua pele. Temos que trabalhar os agentes públicos de segurança para romper com essa trágica discriminação que se tornou uma cultura nesse país”, disse o ministro.

Fonte: Ig

Entrevista com Procurador do Trabalho Wilson Prudente





Spike Lee, no Recôncavo baiano

Nesta segunda-feira (11), o cineasta Spike Lee e sua equipe formada por 25 profissionais chegaram ao Recôncavo da Bahia, mais especificamente em Maragojipe, para registrar o carnaval da cidade. As imagens serão utilizadas no documentário “Go Brazil Go”, que ele está produzindo desde 2012.

A equipe gravou entrevista com o professor de história Zevaldo Sousa, que falou sobre a história do carnaval de Maragojipe, a cultura da cidade e questões sociais como a economia, sociedade e juventude.
“Eles perguntaram como era a relação da juventude com a cultura da cidade, se gostam daqui ou preferem ir para cidades grandes”, diz Zevaldo.

Entre as perguntas relacionadas ao carnaval, a equipe quis saber o significado das máscaras na festa momesca. “O uso das máscaras começou a partir do século XIX, quando no momento da festa de entrudo, negros começaram a utilizar um pano branco e máscaras para se mesclar com brancos e serem aceitos. A festa era um momento de democracia e representava um dos pontos mais marcantes no carnaval”, explica o professor. Entrudo é uma comemoração carnavalesca oriunda dos portugueses, que foi adaptada para o carnaval no Brasil.

A entrevista com Zevaldo durou cerca de trinta minutos. Logo em seguida o próprio cineasta fotografou e filmou as manifestações culturais, fantasias e participação do público no carnaval da cidade.

Spike Lee na Bahia

O cineasta Spike Lee está na Bahia desde o início dos festejos do carnaval. Hospedado em Salvador, ele vem gravando entrevistas com artistas, políticos e personalidades baianas como a cantora Ivete Sangalo, o presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, o prefeito de Salvador Antonio Carlos Magalhães Neto, o governador da Bahia Jacques Wagner, Daniela Mercury, Carlinhos Brown e Mãe Stella de Oxóssi.

Diretor de filmes como “4 Little Girls” e “Faça a coisa certa”, Lee escolheu retratar o Brasil em seu novo filme por acreditar que o pais vive um momento decisivo e transformador, com a realização da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016, além de um momento de aquecimento da economia e da presença de uma mulher na presidência do país.

Em abril de 2012 o diretor esteve em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A previsão de estreia é 2014, antes da Copa, no festival de Cannes.

Fonte: Reconcavo Online

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sozinho, Bolsa Família não elimina miséria, diz Banco Mundial

Num momento de economia fraca, vale acrescentar a informação de que o dinheiro que as famílias miseráveis recebem diretamente do governo teve papel secundário na elevação da renda dos que saíram dessa situação, conforme aponta um estudo recente do Banco Mundial.

Diferentemente do que aconteceu no México e em alguns outros países da América Latina, no Brasil o fator que mais contribuiu para que 17 milhões de pessoas saíssem da pobreza extrema na década passada foi o aumento da renda obtida no próprio trabalho, mostra a pesquisa.

Intitulado “A renda do trabalho é responsável pela redução da pobreza?”, o estudo identificou de onde veio o aumento da renda das pessoas que saíram da situação de miséria – entendidas pelo Banco Mundial como aquelas que vivem com menos de US$ 2,50 por dia.

No caso do Brasil, 52% desse aumento veio do rendimento que as famílias obtiveram com o trabalho; 32% vieram de doações e programas de transferência de renda (como o Bolsa Família). Os 16% restantes se referem a mudanças na composição da família – por exemplo, quando um filho atinge idade de trabalhar e passa a colaborar com a renda do domicílio.

“O que contribuiu mais expressivamente [para a redução da pobreza extrema no Brasil] foi a renda do trabalho”, disse ao blog o brasileiro João Pedro Azevedo, economista sênior do Banco Mundial e um dos autores da pesquisa.

Segundo ele, as famílias que receberam o benefício, mas não conseguiram ao mesmo tempo aumentar a renda do trabalho, não saíram da miséria; apenas reduziram o grau de extrema pobreza, mas sem superar a faixa de ganhos de US$ 2,50 por dia.

Nesse estudo, o Banco Mundial não analisou os possíveis efeitos indiretos das políticas de transferência de renda. Por exemplo, se um vendedor passou a ganhar mais porque seus clientes receberam Bolsa Família e passaram a gastar mais, esse aumento de renda foi registrado apenas como uma conquista dele por meio do próprio trabalho.

Pelas contas da instituição, o número de pessoas que vivem com menos de US$ 2,50 por dia passou de 45,5 milhões em 2000 para 28,4 milhões em 2010.
América Latina

As outras grandes economias da América Latina que reduziram a pobreza seguiram um caminho um pouco diferente do Brasil, segundo o estudo. No México e na Argentina, a renda não proveniente do trabalho teve uma importância igual ou até maior do que aquela que vem do emprego, conforme mostra o gráfico abaixo. El Salvador foi o país onde as políticas de transferência de renda tiveram maior impacto.

Fonte: Uol Economia



 



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Brasil reduz a intensidade da pobreza, mas não acaba com a miséria


“O Brasil não tem política pública para acabar com a pobreza, nem política para acabar com a desigualdade”, constata a economista, em entrevista concedida, pessoalmente, à IHU On-Line, na última segunda-feira, quando esteve no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, participando do Ciclo de Palestras Renda Básica de Cidadania. Segundo a pesquisadora, a instituição de programas de distribuição de renda mínima como o Bolsa Família demonstra que o país está mais consciente com as questões sociais e isso ocorre porque o Brasil retomou o crescimento econômico após trinta anos de estagnação. “Quando um país cresce, a renda média aumenta, então, tende-se a reduzir a pobreza”, esclarece.

Na entrevista que segue, ela explica a necessidade de os países capitalistas adotarem políticas de distribuição de renda, fala sobre a proposta da presidente Dilma de erradicar a miséria e ressalta que “é necessário entender a pobreza não apenas como um déficit monetário, mas como um déficit de bem-estar e, neste sentido, praticamente 40% da população brasileira vive em condições muito ruins de moradia. Além disso, nem todos têm o acesso que mereceriam ao sistema de saúde e têm um sistema de educação muito ruim”. A partir desta conjuntura social, argumenta, “o Brasil está longe de realmente poder alcançar a meta de erradicar a miséria e a desigualdade”.

Lena Lavinas é graduada em Economia pelo Institut d'Etudes pour le Développement Economique (França). É mestre e doutora em Estudos sobre a América Latina pelo Institut de Hautes Etudes d'Amérique Latine (França). Realizou o pós-doutorado no Centre de Sociologie Urbaine. É membro do comitê editorial do Feminist Economics (EUA) e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Entre seus livros estão Programas Sociais de Combate à Fome: o legado dos anos de estabilização econômica (Rio de Janeiro: Editora UFRJ - Ipea, 2004) e Emprego Feminino no Brasil: mudanças institucionais e novas inserções no mercado de trabalho (Santiago do Chile: Cepal, 2002).

Entrevista completa em

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Manuscritos de Timbuktu estão em local seguro

JOHANESBURGO (AFP) – A maior parte dos manuscritos e livros antigos conservados em Timbuktu foram guardados em um local seguro antes da chegada dos invasores islamitas à cidade, garantiu o chefe de coleções da Universidade da Cidade do Cabo (UCT), na África do Sul.

“Uma grande parte foi salva. Realmente, creio que mais de 90%”, afirmou Shamil Jeppie, diretor do projeto de conservação dos manuscritos de Timbuktu da UCT.

Segundo ele, os conservadores começaram a transferir os documentos para Bamaco nos primeiros meses da insurreição islamita no norte do Mali. “Foram levados para a capital e alguns foram escondidos na cidade”, afirmou.

Estes manuscritos representam um verdadeiro tesouro cultural que remonta à época em que a mítica cidade era a capital intelectual e espiritual do Islã na África dos séculos XV e XVI. Alguns dos documentos são inclusive mais antigos, datando do século XII ou da era pré-islâmica.
Redigidos principalmente em fulani e em árabe, os manuscritos tratam de astronomia, música, botânica, farmácia, direito, história e inclusive política. Os suportes são vários: pergaminho, papel do Oriente, pele de ovelha e inclusive omoplatas de camelo.

As testemunhas interrogadas esta terça-feira em Timbuktu informaram que os islamitas que fugiam da cidade, incendiaram na semana passada todos os manuscritos que puderam encontrar. A cidade foi logo reconquistada pelas tropas francesas e malinenses.

Na realidade, apenas um dos edifícios do Instituto de Altos Estudos e de Investigação Islâmica Ahmed Baba com manuscritos dentro foi saqueado, segundo especialistas interrogados pela AFP.
“Está o antigo edifício e o novo. O novo foi construído pelos sul-africanos” e inaugurado em 2009 e “todos os manuscritos não foram levados a este novo edifício”, situado a um quilômetro do antigo, afirmou de Dacar o especialista malinense Ben Esayuti El Bukhari, contactado por telefone.

Conflito no Mali coloca patrimônio da humanidade em risco

Ainda não se determinou a quantidade exata de manuscritos incendiados, mas o ministério da Cultura malinense confirmou que o antigo edifício está intacto. O prefeito de Timbuktu, Halley Ousmane, refugiado em Bamaco, tinha evocado no momento “um verdadeiro crime cultural”.

Uma fonte malinense contactada por telefone e que pediu para manter a identidade preservada calculou em 15 mil a quantidade de documentos encontrados no edifício devastado.

Além dos manuscritos, os islamitas destruíram célebres mausoléus de santos muçulmanos nesta cidade.

Segundo um jornalista local, os grupos armados teriam destruído uma dezena de mausoléus.

Fonte: Carta Capital

Joaquim Barbosa Ministro Presidente do STF declara abertos os trabalhos do Ano Judiciário 2013

Ao abrir, nesta sexta-feira (1), os trabalhos do Judiciário brasileiro em 2013, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou que fará um grande esforço para acelerar a tramitação de processos na Suprema Corte, sobretudo daqueles que afetam todos os tribunais brasileiros.

“Particularmente, eu gostaria que o ano de 2013 fosse lembrado, no futuro, como o ano em que, graças a mudanças tecnológicas, estruturais e de mentalidade, o sistema de prestação jurisdicional brasileiro teria se tornado mais justo, mais racional e mais compreensível”, observou.

Ele disse que, dos 65 mil processos em tramitação na Corte, 700 estão incluídos na pauta da Casa, e muitos deles tiveram reconhecida a repercussão geral dos temas constitucionais neles discutidos, que afetarão mais de 500 mil processos sobrestados (parados, aguardando julgamento de matérias semelhantes no STF) nos demais tribunais.

Em seu discurso, o presidente do Supremo Tribunal Federal defendeu, também, a valorização da figura do magistrado e dos servidores do Judiciário, observando que é preciso um aprimoramento técnico e jurídico do Poder Judiciário e uma justa remuneração para eles, para que os juízes possam ter uma atuação livre e independente. Ao término do seu pronunciamento, ele expressou votos para que este seja um ano muito proveitoso.

À solenidade estiveram presentes, entre outros, o vice-presidente da República, Michel Temer, representando a presidente Dilma Rousseff; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; ministros aposentados da Suprema Corte; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; os presidentes dos Tribunais Superiores e representantes dos Tribunais estaduais de Justiça, entidades representativas dos magistrados, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia Geral da União.

Leia a íntegra do discurso do ministro Joaquim Barbosa.

Fonte: STF

Especialistas discutem padrões para investigação de mortes violentas de mulheres

Brasília – Especialistas da área de defesa dos direitos da mulher da América Latina e da Espanha, reunidos em Brasília, elaboram um protocolo para a investigação de mortes violentas de mulheres por razões de gênero. O objetivo é criar um modelo de investigação que possibilite diminuir a impunidade desse tipo de crime.
O protocolo indicará práticas utilizadas por assassinos capazes de demostrar que o crime foi cometido pelo fato de a vítima ser mulher. Entre os itens em discussão está a determinação de padrões de diligência para a investigação, sanções e ações legais contra agentes públicos que não exerçam a devida diligência e garantias de proteção para as pessoas que participem do processo de investigação judicial.
O protocolo deve prever cooperação internacional para prevenção e repressão da violência extrema contra a mulher e a criação de bases de dados e estatísticas com informações sobre os diferentes tipos de violência contra a mulher.
De acordo com Emilio Ginés, presidente da Federação de Associações de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Espanha, a expectativa é apresentar o protocolo finalizado, em março, ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.
Fonte:Agência Brasil