quinta-feira, 30 de junho de 2011

Família procura Juan Moraes, de 11 anos

A ONG Rio de Paz realizou um protesto na tarde desta quarta-feira contra o sumiço do menino Juan Moraes, 11, desaparecido desde o dia 20 de junho após tiroteio entre traficantes e policiais na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Máscaras brancas, representando rostos de pessoas desaparecidas, foram usadas pela ONG para lembrar também de 22.533 pessoas desaparecidos no Estado do Rio desde 2007.

Nas escadarias da Assembleia Legislativa, a ONG estendeu faixas pedindo investigação rigorosa sobre o caso de Juan. No dia do tiroteio, ele foi foi baleado com o irmão, Wesley, 14. O mais velho voltou para casa para pedir socorro, mas quando voltou com a mãe, não encontrou mais o irmão.

De acordo com o presidente da Rio de Paz, Antônio Carlos da Costa, os principais suspeitos do desaparecimento de Juan são os policiais militares que participaram do confronto. Eles foram afastados e respondem à sindicância interna. A Polícia Civil tomou depoimentos dos militares e aguarda os laudos das periciais no local do confronto e no carro usado pelos PMs para seguir a investigação.

A Polícia Civil e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa investigam o caso. Exames indicaram a presença de sangue em carros da PM que serviam aos policiais envolvidos no tiroteio, mas ainda não está confirmado que o sangue seja de Juan.

Fonte:Folha.com


Reprodução
Cartaz do Disque-Denúncia pede informações sobre o paradeiro do menino Juan Moraes, 11, desaparecido após tiroteio
Cartaz divulgado pelo Disque-Denúncia pede informações sobre o paradeiro do menino Juan Moraes, 11



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