terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Prêmio de Ciência Kwame Nkrumah

Ano Internacional dos Afrodescendentes

Mulheres Africanas Cientistas

Os Prêmios de Ciência Kwame Nkrumah de 2011 foram para sete mulheres pelas suas extraordinárias realizações e valiosas descobertas científicas.

Etheresia Pretorius, da Africa do Sul, venceu o prêmio pelas suas investigações em microscópio electrônico de inflamações no corpo humano. Ela classifica a microscopia como um campo aberto porque e uma técnica antiga, muitas vezes minimizada por cientistas que olham para algo mais excitante para investigar.

“Eu tento usar as técnicas de microscopia para encontrar algo novo, algo que possa ser usado como um instrumento de pesquisa, um barato instrumento de pesquisa para detectar doenças muito antes de serem visíveis no ser humano.”

Etheresia Pretorius disse a VOA que tenciona usar grande parte do seu prêmio monetário para dar a orfãs de  sua cidade natal, Pretória, a possibilidade de explorarem possíveis carreiras na área das ciências.

Entre as outras vencedores incluem-se Rose Gan Fomban Leke, de Camarões, pelas suas investigações sobre a prevenção da malária e outras infecções de parasitas.

Ebtehal El-Demerdash, do Egipto, pelas suas investigações sobre modernos medicamentos utilizados para tratar formas de cancro mais resistentes a quimioterapia.

Dosso Mireille Carmen, da Costa do Marfim, foi escolhida pelos seus estudos sobre vigilância epidemiologica de doenças infecciosas.

Kakou Yao Rita, tambem da Costa do Marfim, venceu o prêmio pelas suas contribuições para o entendimento da espectroscopia infravermelha e cristalografia.

Maureen Coetzee, da Africa do Sul, uma entomologista de renome mundial, foi reconhecida pelas suas investigações sobre a malária, incluindo a resistência a inseticidas e novas formas de controlar aquela doença tropical.

Nermin El Semary, do Egito, foi nomeada pelas suas investigações sobre aspectos biotécnicos de micro algas.

Os prêmios foram entregues durante uma cerimônia que estabeleceu uma nova Universidade Pan Africana, que terá cinco campus, cada um especializado numa área específica da ciência.

Um colegio dedicado a ciência espacial ficará na África do Sul, um de ciências da água e energia na Argélia, e uma instituição para o estudo de ciências básicas, tecnologia e inovação ficará albergado na Universidade Jomo Kenyatta, no Quênia.

A Universidade de Ibadan, na Nigéria, vai ficar com uma faculdade para as ciências da vida e da terra, e a Universidade de Yaounde, nos Camarões, terá a faculdade para a governação, humanidades e ciências sociais.

A União Européia irá financiar uma grande parte do projeto da Universidade Pan Africana. 

Fonte:Voanews

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